Quem nunca apelou para a famosa farmacinha em casa? Um comprimido que dá um jeito na dor de cabeça, um xarope que alivia a tosse, um adesivo que relaxa a musculatura dolorida. Parece prático e inofensivo – afinal, se é medicamento, ainda mais vendido sem necessidade de receita médica, faz bem pra saúde, não é mesmo?! Porém, a verdade é que a automedicação é algo que pode trazer muitos riscos para a nossa saúde.

Outra questão contribui para a prática de tomar medicamentos por conta própria: a facilidade de buscar informações na Internet, tanto em buscadores quanto usando ferramentas de Inteligência Artificial. Além do fato das tecnologias não serem capazes de examinar e avaliar os sintomas de cada pessoa, existem informações falsas rodando, as chamadas fake news. Por isso, é fundamental buscar orientação de um profissional de saúde.

Riscos da automedicação

Medicamentos são substâncias químicas, que podem ter contraindicações, causar efeitos colaterais ou interagir com outros medicamentos de uma forma que faz mal para a nossa saúde.

O risco também existe ao consumir medicamentos fitoterápicos ou plantas medicinais, mesmo com a fama de produtos naturais. Esses medicamentos também dessem seguir as normas sanitárias e de rótulo, com o devido registro na Anvisa.

Conheça alguns riscos da automedicação:

Orientação profissional 24h sem qualquer custo adicional

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Como usar, armanezar e descartar medicamentos

Ser orientado por um profissional é o primeiro passo na hora de tomar medicamentos. O passo seguinte é adotar práticas para que esse consumo aconteça de forma segura.

Algumas dicas:

• Siga a orientação à risca: use o medicamento no período e dose recomendados, nem mais nem menos
• Evite o consumo de álcool durante o tratamento
• Atenção ao prazo de validade e às orientações específicas de armazenamento de cada medicamento
• Na hora de descartar, entregue nas farmácias medicamentos vencidos e embalagens vazias que estiveram em contato com a substância; elas irão fazer o encaminhamento correto, evitando a contaminação dos aterros sanitários. Caixas de papel e bulas podem ser descartados em lixo comum
• Garanta que a autenticidade do medicamento, conferindo se a embalagem apresenta o nome comercial (caso não seja genérico), número de lote, data de fabricação, data de validade, dados do fabricante, local de fabricação, número de registro na Anvisa, dados do farmacêutico responsável, selo de rastreabilidade, e lacre de segurança.

Confira também:

Você sabia que não é recomendado armanezar os seus rémedios fora da embalagem original?

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