15/03/2024 09:00
Entenda o que é uma consulta de retorno e em que casos não deve ser cobrada como uma nova consulta
Imagine que você precisa checar uma questão de saúde – ou, melhor, fazer um acompanhamento preventivo de rotina – e vai à médica. A profissional te examina, faz perguntas, pede alguns exames complementares. Essa é a consulta inicial, aquela que dá o pontapé inicial no cuidado.
Depois de fazer os exames solicitados, é necessário voltar pra mostrar os resultados à médica, correto? Esse novo encontro é conhecido como consulta de retorno. É o momento em que, idealmente, a médica define o diagnóstico e o tratamento. Por caracterizar uma continuidade do atendimento inicial, não deve ser considerada nem cobrada como uma nova consulta pela médica. Lembre-se de confirmar com a médica um prazo para o retorno.
No entanto, se o cenário mudar desde a primeira ida ao consultório, com alteração nos sintomas ou nos sinais vitais que demande uma nova reavaliação física e/ou exames adicionais, é como se o processo de investigação estivesse começando do zero de novo. Nesse caso, a segunda visita é considerada como uma nova consulta, que será faturada pela médica ao plano de saúde, com cobrança de coparticipação.
Para ilustrar essa diferença: um paciente procura uma cardiologista com queixas de dor no peito. Após uma consulta inicial, a médica solicita exames de sangue e um eletrocardiograma. No dia marcado para revisão dos resultados, se tudo estiver estável e os exames, dentro dos parâmetros esperados, será considerada uma consulta de retorno. Por outro lado, se o paciente relatar novos sintomas, como falta de ar ou palpitações, a médica precisará realizar uma nova avaliação completa, caracterizando uma nova consulta.
Entender a diferença entre consulta de retorno e nova consulta é essencial para bom uso do plano de saúde, evitando equívocos na cobrança dos serviços médicos.