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22/11/2021 19:07

Como prevenir traumas bucais em crianças?

As férias escolares se aproximam e crianças de todas as idades já estão ansiosas por esse momento. Para aproveitar o tempo livre e o clima quente, gastar as energias brincando em piscinas é uma opção para boa parte delas. Mas essa empolgação pode trazer riscos à saúde bucal dos pequenos, que costumam correr sobre o piso molhado e pular próximo às bordas, situações suscetíveis a quedas e dentes quebrados.

Mas o risco não se resume às chamadas janelinhas. Há uma série de traumas dentários que podem acontecer e causar repercussões físicas, estéticas, funcionais e até mesmo emocionais durante a infância. Por esse motivo, convidamos Thais Henze, dentista do nosso time, para tratar do assunto. Confira:

TIPOS DE LESÕES MAIS COMUNS

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Os traumas bucais possuem alta incidência na infância e podem envolver os tecidos moles (gengiva e lábios), os tecidos dentais (o dente de leite e/ou o dente permanente) e os tecidos de suporte (ligamento periodontal e osso alveolar).

Quando a criança está aprendendo a andar, por volta dos 10 a 24 meses de idade, a queda é a causa mais comum de traumatismo em dentes decíduos (de leite), pois ela ainda não apresenta coordenação motora suficiente.

CONSEQUÊNCIAS

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As lesões mais comuns na dentição decídua acometem principalmente o tecido periodontal, devido à maior porosidade do osso nessa fase, resultando em luxação, intrusão, deslocamento lateral ou simplesmente concussão. Os incisivos superiores são os dentes mais afetados, devido às suas posições mais anteriores na face. Também é possível que ocorram traumatismos múltiplos, ou seja, que afetam dois ou mais dentes.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO PARA BEBÊS

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Os bebês que possuem hábitos prolongados de sucção de dedo ou chupeta e em respiradores bucais estão mais propensos a se tornarem portadores de mordida aberta e consequente falta de selamento labial. Para prevenir esses cenários, devemos orientar os hábitos de sucção do neném, incentivando o aleitamento materno e, caso chupeta e mamadeira sejam necessárias, evitar que seus usos ocorram por longos períodos e de forma intensa. Dessa maneira, serão prevenidas as más oclusões (fechamentos da arcada dentária) e distúrbios miofuncionais (alterações que envolvem a musculatura orofacial).

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Já entre as crianças e adolescentes que apresentam um crescimento excessivo do maxilar inferior ou superior (que resulta no desalinhamento da arcada dentária), a ortodontia preventiva e interceptativa (quando a lesão já foi constatada) se mostram fundamentais. Jovens que recebem tratamento imediato após traumas bucais obtêm resultados favoráveis, como a redução da gravidade das sequelas, minimização de impactos psicológicos e melhora na qualidade de vida.

RECOMENDAÇÃO

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Lembrem-se que temos como diferencial a cobertura na área de odontopediatria e ortodontia. Portanto, não deixem de realizar o acompanhamento dos seus pequenos dependentes com um especialista credenciado. Saiba mais sobre nossa cobertura odontológica.

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